Digam o que quiser. Podem falar que o controle é muito grande, que é feio, que é muito quadrado, que a tela não parece tão boa assim. Podem falar: a Nintendo está destruindo.
Eu geralmente não gosto de postar sobre notícia do mundo dos games porque aqui no Brasil nós já temos centenas (ou milhares) de blogs que fazem isso, postam a mesma notícia, pegam da mesma fonte, então eu não quero chover no encharcado. Mas dessa vez acho que eu preciso fazer minhas reservas com relação a esse console.
Primeiramente, não sou nenhuma Nintendo fangirl. Eu nasci jogando Sony e cresci jogando Sony, então há uma certa afetividade pela marca (apesar de meu respeito estar indefinidamente confuso depois dos ataques á PSN). Mas a Nintendo me agradou muito com o DS e com o Wii.
Quando eu vi falando por aí sobre Projeto Café e as descrições pensei que não seria grande coisa e que talvez a Nintendo estivesse reaproveitando ideias. Ledo engano. O Wii U, conforme revelado nessa E3 2011, é bem mais do que eu esperava de um console que tem uma tela no controle:
Fica claro que a influência exercida pelos tablets é fenomenal. Temos hoje a possibilidade de ter tudo à ponta do dedo, Seja Angry Birds ou um arquivo de texto. E agora poderemos lançar shurikens!
Não tive outra opção a não ser comemorar por essa ideia, que torna a integração do console com o corpo do jogador melhor e maior ainda.
Quem nunca quis jogar RPG e ter o menu ali, à mão, como uma bolsa contendo mil coisas que podem ser olhadas, mexidas e manipuladas? Bom, eu já. E eu não devo negar que esse único elemento, para questões do narrador em um JRPG só intensificaria mais essa minha ideia de diferentes manifestações.
Mas mesmo sem pensar no benefício que esse console possivelmente trará para análises e discussões na área, o Wii U parece muito badass pelo que propõe. Tenho a impressão de que ele vai possibilitar novos jogos e novos conceitos que resultarão em novos gêneros. E tenho uma crença bem forte de que esse esquema da tela em mãos vai possibilitar muitas horas de hard gaming. Isso para dar uma aquietada naqueles que dizem que o Wii (e seus eventuais sucessores) é um console cujos jogos não tem história e cuja função é somente socializar por meio do jogo.
Em resumo: logo logo estará na hora de quebrar o porquinho de novo.